Começou há 12 anos a execução deste projeto de Peter Eisenman, na época de Manuel Fraga, através de um concurso que o arquiteto venceu em 1999 que consiste em seis edifícios: o Museu de História da Galícia e a Casa Mundo, a Biblioteca e Hemeroteca, o Cenário Obradoiro e o Edifício de Serviços Centrais. As obras dos quatro edifícios construídos até agora custaram aproximadamente 300 milhões de euros e estima-se que os dois restantes - o Teatro da Ópera e o Centro de Arte Internacional - são valorizados em 170 milhões e à isto deve-se somar o custo de manutenção pois as obras estão suspensas até 2014, quando a situação será reavaliada.
Tanto o Parlamento Regional como a Junta presidida por Alberto Núñez Feijóo decidiram aprovar a moção de BNG para deter as obras por seu alto custo, o qual não se justifica em época de crise.
"A Galícia que decidiu fazer o projeto era a de prosperidade e a que o gestiona é a da crise (...) este projeto não é prioritário", afirmou Feijóo.
As duas empresas que foram concedidas para a construção dos edifícios restantes já foram notificadas e provavelmente serão indenizadas por um valor próximo de 18 milhões de euros, cifra consideravelmente menor comparada aos 170 milhões que custa a construção.
Este caso nos lembra os altos custos da construção e manutenção do Palau de les Arts, de Santiago Calatrava, em Valência. Espera-se que no futuro os projetos levem em consideração este ponto, no entanto, que não sejam regidos apenas por ele.
Via diariosur.es